Damares cobra mais empenho de ministros e governador do Pará em caso de menina desaparecida no Marajó

Ela subiu à Tribuna do Senado no aniversário da Lei Maria da Penha e alertou sobre necessidade de proteger também meninas
8/8/24 às 11:04, Atualizado em 8/8/24 às 19:15

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) subiu à Tribuna do Senado Federal, nesta quarta-feira (7), para cobrar dos ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e do governador do Pará, Helder Barbalho, maior empenho na solução do caso da menina Elisa Rodrigues, desaparecida há um ano, na cidade de Anajás-PA, no arquipélago do Marajó.

A parlamentar brasiliense, ativista em defesa das crianças marajoaras, disse que esteve em contato por telefone com a avó da vítima, a qual relatou ter recebido indícios de que a menina ainda estaria viva, além de ameaças por parte dos supostos agressores.

“Há sinais de que a menina está viva e os agressores estariam mandando recados para a família. Peço uma atenção especial do governador do Pará, e uma atenção especial ao ministro da Justiça e ao ministro de Direitos Humanos. Este caso é emblemático. Já subi aqui oito vezes para cobrar uma solução”, disse. (Baixe o vídeo aqui)

Damares Alves lembrou do aniversário de 18 anos da Lei Maria da Penha, celebrado nesta semana, e disse que não é possível falar em acabar com a violência contra a mulher sem proteger as meninas.

Ela afirmou, ainda, que a solução deste caso pode levar à solução de muitos outros no arquipélago do Marajó.

Entenda o caso

Elisa Rodrigues, de 2 anos, sumiu em 16 de setembro de 2023 em uma comunidade do município de Anajás, região do Marajó, no Pará e uma força-tarefa formada por agentes de segurança, parentes e voluntários chegaram a atuar na procura da criança.

Dois homens foram conduzidos à delegacia da região para esclarecer a possível relação com o desaparecimento da menina. Renan Braga da Silva, um dos suspeitos, confessou ter visto a menina.

Durante a reconstituição do caso, Renan que estava algemado fugiu em direção a mata, enquanto os agentes estavam distraídos. Segundo testemunhas, ele trabalhava com plantação na comunidade e já conhecia a região.

Renan foi recapturado mas morreu após passar mal no Central de Triagem da Marambaia, em Belém.

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