Bombeiros são homenageados com Sessão Solene no Senado

A sessão também foi marcada pela celebração dos 30 anos do ingresso das primeiras mulheres no Corpo Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
10/7/23 às 19:01

O Senado Federal realizou nesta segunda (10/07) solenidade em comemoração ao Dia Nacional do Bombeiro Militar. A sessão reconheceu o trabalho desses profissionais e reforçou a importância de o Parlamento reconhecer e valorizar a atividade, principalmente, atuando em defesa de melhor remuneração. Requerimento foi apresentado pela senadora Damares Alves e os senadores Izalci Lucas e Leila Barros, representantes do DF. A vice-governadora, Celina Leão, esteve presente na cerimônia.

Em seu discurso, a senadora Damares Alves (Republicanos) reconheceu a dedicação e os sacrifícios que os profissionais fazem para desempenhar suas atividades. “Eu fico imaginando o preço que vocês pagam, quantas vezes longe da família. Quantas vezes as mulheres que estão aqui, mães de família, deixam as crianças em casa com febre para cuidar de outras crianças lá na rua? Quantos pais já deixaram as esposas lá perto de ter o bebê para estar lá numa viatura ajudando uma outra mulher a ter um bebê?”, questionou.

Primeira turma de mulheres

A sessão também foi marcada pela celebração dos 30 anos do ingresso das primeiras mulheres no Corpo Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). A comandante-geral da corporação, coronel Mônica de Mesquita Miranda, primeira mulher nomeada para ocupar o mais alto cargo da corporação no país, homenageou o pioneirismo das 45 oficiais e suboficiais que entraram na instituição em 1993. Hoje, o CBMDF conta com 1

,2 mil bombeiras.

Representante da primeira turma de mulheres praças do CMBDF, a tenente-coronel Solange Ribeiro da Silva disse que até hoje as bombeiras assumem uma luta diária para combater as desigualdades e o machismo que, segundo ela, ainda desafiam a atuação das mulheres na corporação. De acordo com ela, além de uma atividade exercida com maestria, as mulheres trouxeram um olhar mais humanizado para a atividade.

— Além do desafio profissional, as mulheres enfrentam também a cultura do machismo estrutural, que, claro, está arraigada também na caserna. Surpreende-nos, depois de 30 anos de presença da mulher, perceber que, apesar de muitos avanços, ainda passamos por situações que nos desafiam por conta da busca por respeito e igualdade — concluiu.


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