Senadora Damares faz alerta sobre a vulnerabilidade a abusos de crianças em abrigos no Sul do país.

8/5/24 às 18:05

Em publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (08/05), a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) pediu atenção especial para as crianças que estão em abrigos, no Rio Grande do Sul, devido às enchentes. A parlamentar fez um alerta sobre a vulnerabilidade a abusos de crianças abrigadas.

Segundo boletim divulgado pela Defesa Civil do estado, há 230,4 mil pessoas fora de casa. Desse total, são 66,7 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).

Conforme a senadora Damares, muitas pessoas perderam tudo na tragédia, inclusive documentos, não podendo comprovar se as crianças acompanhadas realmente possuem vínculo familiar.

“Observem os sinais que as crianças estão emitindo. Às vezes os pais estão no abrigo, mas saem para resolver algum problema e as crianças ficam sozinhas. Peço aos voluntários para que sempre olhem no olho da criança e observe algum sinal de que ela está acuada. O adulto que está ao lado dela não está obrigando a dizer que são parentes?”, alertou.

O RS tem 417 dos seus 497 municípios com algum relato de problema relacionado ao temporal, com 1,4 milhão de pessoas afetadas. Abrigos possuem grande importância em situações como a vivida no Rio Grande Sul. No entanto, possuem fragilidades, como a perda de privacidade. Os banheiros são compartilhados e têm pouca vigilância.

“Estamos todos preocupados agora em salvar vidas, resgatar as pessoas que estão ilhadas, com a reconstrução das casas, das estradas, mas a rede de proteção também tem que ser uma das primeiras a ser recuperada nesse momento”, finalizou a senadora.

Abusos em casos parecidos

Em 2020, três países foram os mais atingidos pelos furacões Iota e Eta entre outubro e novembro: Guatemala, Honduras e Nicarágua, na América Central.

Estima-se que mais de 350 mil pessoas foram desalojadas e passaram a viver em abrigos e, destas, pelo menos 50 mil menores. Governos e organizações sociais relataram à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) que as meninas e adolescentes foram as mais vulneráveis entre os desalojados porquê, além de estarem sob condições precárias, foram submetidas à violência sexual. Algumas meninas precisaram ser transferidas para outros abrigos para serem protegidas.

Em países como Honduras, um esforço para monitorar os abusos foi preciso e interveio em mais de 100 abrigos.


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